sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Escola realiza devolutiva do projeto Mata Atlântica

Este projeto mostrou para a turma do 4° ano da Emeb Frei Bernadino a importância de conhecer a Mata Atlântica de nossa região, seus ecossistemas e toda sua biodiversidade para aprender a valorizar esse admirável patrimônio, essencial para a vida de todos, juntamente com a professora Lúcia H.M. Goss.

O objetivo era garantir uma prática educativa que desenvolva novos valores em relação à forma como vemos, sentimos e vivemos no meio ambiente, contribuindo na resolução de problemas atuais e na prevenção de problemas futuros;

Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio.

Atividades

Inicialmente a professora pergunta aos alunos o que é FAUNA e FLORA, fala sobre algumas espécies da nossa fauna, ameaçados de extinção como: bugio, paca, jaguatirica, leão baio, etc e da flora: araucária, butiá da serra, cedro rosa, bromélia, xaxim, etc.
Os alunos registram no caderno, respondem atividades sugeridas no jornal fornecido pelas formadoras a respeito do assunto. 
Em outro momento, fazem uma atividade sensorial utilizando vendas e varal de cheiros (9 cheiros): Reconhecer e identificar os cheiros. Aguçar os sentidos.
Em outro momento, perguntas como quais elementos são necessários para a vida? A resposta esperada é: água, oxigênio, a professora conclui: carbono, hidrogênio, nitrogênio que passam através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua disponibilidade para os seres vivos. E depois de uma longa conversa surge a ideia de se construir um filtro de água. 
É imprescindível que os alunos compreendam a importância de se assegurar a qualidade e uso correto desta substância imprescindível à vida.
A prof. explica que nos ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de materiais e energia através de cadeias alimentares, qualquer interferência positiva ou negativa poderá ser sentida por todos e conta que 
Estima-se que exista em nosso país 75 mil espécies de plantas, 44,711 foram identificadas, só 4,617 foram avaliadas e destas, 2,118 estão em risco de extinção. 
O projeto envolve além de geografia e ciências outras disciplinas. 
Para conhecermos um pouco mais sobre as plantas os alunos selecionam algumas para a construção de um herbário, com nome popular da planta, nome cientifico e para que serve.
Isso acontece em parceria com a prof. de letramento digital.
Na matemática construção de gráficos, resolução de situações problemas relacionados ao assunto.
Em português: leitura, uso de dicionário para identificar palavras desconhecidas, caça-palavras...
Nosso projeto finaliza com a apresentação dos trabalhos para as outras turmas.


De forma simples, todos aprendem um pouco sobre nossa fauna, nossa flora. Estarão a partir de agora mais motivados e sensibilizados sobre a importância do meio ambiente e a relação do homem com ele.








quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Oficina discutirá a preservação da Mata Atlântica


A Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos convida a imprensa e interessados no tema para participar da oficina “Mapa Falado”, que faz parte da elaboração do Plano Municipal de Preservação da Mata Atlântica. A oficina acontecerá nesta quinta-feira (24), às 14h, no Centro Ambiental Ida Schmidt (Tanque). O encontro e contará com a presença de lideranças e técnicos da área, e será mediada pela ONG Apremavi - Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida.

Esse evento tem o objetivo de discutir ideias e metas para a preservação do bioma da Mata Atlântica, que hoje é um dos mais afetados pela degradação e que sofre com a pressão do crescente aumento das cidades e da poluição que põem em risco as tentativas de preservá-la.

Serviço:

- O que: oficina sobre a preservação da Mata Atlântica
- Data: quinta-feira (24)
- Local: Centro Ambiental Ida Schmidt (Tanque)
- Horário: 14h

Fonte: Comunicação - Prefeitura de Lages

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Leonardo DiCaprio lança documentário “Before the Flood” sobre mudanças climáticas

Em Hollywood, o ator americano Leonardo DiCaprio é um dos principais ambientalistas e ativistas na luta para combater as mudanças climáticas. Em 2014, foi nomeado pelas Nações Unidas como Embaixador pela Paz e desde 1998, a fundação que criou e leva seu nome financia projetos ao redor do mundo para a proteção e conservação do meio ambiente, animais, direitos indígenas e também, que desenvolvam soluções inovadoras contra o aquecimento global.


Agora a nova empreeitada de DiCaprio é o lançamento do documentário Before the Flood (Seremos História?, na versão para o português). Durante três anos, o ator viajou por cinco continentes e foi até o Ártico para ver de perto os efeitos das mudanças climáticas sobre o planeta. Conversou com cientistas, ambientalistas e líderes globais, entre eles, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, o empresário Elon Musk e o Papa Francisco.
Apesar do aquecimento global ser um problema que já é conhecido há muitas décadas, ainda hoje, políticos negam que ele existe e que o ser humano seja responsável por causá-lo, apesar de fatos científicos terem comprovado que nunca antes o homem e seu modo de vida jogaram tanto dióxido de carbono (o CO2, gás de efeito estufa) na atmosfera da superfície da Terra. A consequência é que este e outros gases demoram séculos para se dissipar e acabam assim, elevando a temperatura no planeta, com graves efeitos sobre todos nós.

Para DiCaprio, que fez discursos inesquecíveis na sede da ONU, em Nova York, e até quando recebeu o Oscar, este ano, as mudanças climáticas são o desafio mais importante da humanidade atualmente.

O objetivo de Leonardo DiCaprio, que foi produtor do documentário, dirigido por Fisher Stevens, em parceria com a National Geographic (e produção executiva de Martin Scorsese), é que o filme possa ser visto pelo maior número de pessoas ao redor do mundo. “Precisamos que todos cobrem ações mais efetivas de seus líderes políticos e elejam representantes realmente comprometidos, não com o interesse de perpetuar a ganância e a destruição feitas pelas grandes corporações”, afirma DiCaprio. “Este documentário mostra não somente como o destino da humanidade está todo conectado, mas como temos o poder, como indivíduos, de construir um futuro melhor para o nosso planeta”.

Before the Flood poderá ser assistido gratuitamente, a partir de domingo, 30/10, via streaming na internet. A exibição será feita para 171 países, em 45 línguas diferentes. O documentário está disponível na National Geographic Channel e também em outras plataformas como Youtube, Facebook, Google Play, XboxOne, Twitter e aqui, no Conexão Planeta .

Assista abaixo na integra:


sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Confira as escolas premiadas na categoria Troféu

Hoje é um dia de muitas novidades! 
As escolas contempladas com o Selo deste ano já eram conhecidas. 
Porém agora vamos conhecer as escolas contempladas com o Troféu Escola Protetora do Meio Ambiente 2016. São elas:

- Escola de Educação Freinet;
- EMEB Hermínio Pinheiro Júnior;
- EMEB Nicanor Rodrigues Goulart;
- EMEB Nossa Senhora da Penha;
- EMEB Profª Belizária Rodrigues.


A premiação de ambas as categorias, Selo e troféu acontecerá dia 17 de outubro - 15h30 no Teatro Marajoara. 

Quem deve comparecer? Dê preferência, direção, professor coordenador, e a turma que participou mais ativamente do projeto. 
(lembrando que o transporte é por conta da escola). 

As escolas que desejarem apresentar como foi o desenvolvimento do Projeto durante o ano, terão 10 minutos e a forma de apresentação podem definir.
Devem também responder este e-mail dizendo que tem interesse na apresentação.  


Favor confirmar a presença pelo e-mail: caraha@institutojpb.org.br ou telefone 3221 3377 até 13/10. 

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A ENGIE participará do Evento European Utility Week, vote!

A ENGIE participará do Evento European Utility Week, que acontecerá entre os dias 15 e 17 de novembro em Barcelona, na Espanha.

Durante o evento, será entregue o Prêmio European Industry Award. O Prêmio é um reconhecimento a indivíduos e projetos que apresentaram comprometimento e conquistas em prol de um setor energético sustentável.

Dois projetos da ENGIE estão concorrendo este ano, um deles da BU Brasil. O Projeto de Compostagem desenvolvido em Lages/SC .
 

- Projeto da BU Brasil: Composting Biomass Ashes (categoria Melhor Projeto Internacional): https://www.engerati.com/eua/best-international-project/composting-using-biomass-ashes-helping-city-recycle-its-organic-waste

Veja como votar:

Passo 1:

Entrar no link: http://bit.ly/2dwAcYr
Clicar na parte vermelha - Login or register to vote


Passo 2:

Clicar em Create new account




Passo 3:
Preencher o formulário e no final clicar em "Create new account"

Passo 4:
Depois é só abrir o link novamente: http://bit.ly/2dwAcYr e clicar em "Vote"

Vai aparecer a mensagem: Vote Submmited

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Projeto Mata Atlântica promove atividades com professores municipais



Na semana do Dia da Árvore, foi realizada a segunda etapa da formação com professores da rede municipal. Eles conheceram várias atividades práticas que podem ser desenvolvidas em sala de aula sobre o tema.


No mês de agosto foi dado início ao projeto de educação ambiental sobre a conservação da Mata Atlântica. Esse projeto está sendo desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos e conta com o apoio do Instituto José Paschoal Baggio, por meio do programa Carahá de Cara Nova, e Secretaria Municipal de Educação, além de ser patrocinado pela Polícia Militar Ambiental e Conselho Municipal do Meio Ambiente.

O projeto tem como objetivo desenvolver, juntamente com professores da rede pública municipal, estratégias para trabalhar em sala de aula e a campo a temática da conservação da Mata Atlântica.
Na semana do Dia da Árvore, foi realizada a segunda etapa da formação com professores do ensino fundamental, da disciplina de Ciências, da rede municipal. Na oportunidade, eles conheceram várias atividades práticas que podem ser desenvolvidas em sala de aula sobre o tema.

A formação de professores contempla a primeira etapa do projeto, que será finalizada em novembro com uma devolutiva de trabalhos práticos realizados nas escolas. Nessa primeira etapa cerca de 90 professores participaram e receberam kits de materiais didáticos para trabalhar em sala de aula, como cartilha e pen drive com vários materiais e vídeos disponíveis.


A segunda etapa será realizada com os alunos, onde eles participarão de atividades de educação ambiental e trilha ecológica no Parque Natural, sob orientação da bióloga da Secretaria do Meio Ambiente, Michelle Pelozato.







quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Campanha promove ações de reflorestamento em regiões de MG, que foram devastadas pela mineração


Criado em 2001, o programa Carahá de Cara Nova é direcionado a educação ambiental, a partir da necessidade de se colocar em pauta a preservação do meio ambiente, selecionando como bandeira e símbolo desta iniciativa o Rio Carahá que percorre toda a cidade de Lages. Diante dessa perspectiva, Carahá de Cara Nova, se prontificou a participar da campanha Plante Uma Árvore da Floricultura Ikebana Flores, idealizada em parceria com o Coletivo Cirandar, campanha que tem sido abraçada por blogueiros e sites de todo o território brasileiro.

Chegando a uma média de 500 textos publicados, em site como o SOS MATA ATLÂNTICA, cada texto sobre a campanha se converteu em uma muda nativa plantada em um local devastado pela mineração, na Serra do Gandarela, localizada a 40 km de Belo Horizonte – MG, entre a Serra da Piedade e a Serra do Caraça. Gandarela está ameaçada devido ao monopólio do minério de ferro, por ser uma grande extensão ferruginosa, um dos maiores quadriláteros ferríferos do Brasil.

Visando fomentar discussões sobre a mineração e suas consequências, trazendo voluntários durantes as ações de plantios, para que ocorra um agente interno transformador em cada cidadão que ao tocar terra perceba a importância dessa ações para o meio ambiente e para a Serra,  estamos nos mobilizando mais uma vez.

A cada postagem a respeito desta campanha, uma árvore nativa será plantada pela própria Ikebana Flores e voluntários, em um local próximo a região devastada pela mineração, na região de Rio Acima –MG, uma das cidades que atravessa o Gandarela.

Confiram o Mapeamento das áreas dos plantiosrealizados e as fotos do último plantio:




Além da campanha, a floricultura Ikebana Flores está doando mudas do cerrado, basta comparecer na Av. Getúlio Vargas, 1697 - Funcionários - 30.112-021, Belo Horizonte, Minas Gerais. Próximo à Savassi. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Vamos comemorar o Dia da Árvore?


O bioma Mata Atlântica é considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal Brasileira, abrangendo total ou parcialmente 17 estados brasileiros (cerca de 3.410 municípios) numa extensão de 1.306.451 km². É formado por um mosaico com diferentes formações florestais e ecossistemas associados que se distribuem em diversos tipos de relevo e solo, todos característicos deste bioma.

Mas, o que é um bioma? O termo bios quer dizer vida e oma significa conjunto ou grupo. Bioma pode ser definido como uma área do espaço geográfico que se caracteriza por um clima, formação vegetal, fauna e outros organismos vivos associados; e de outras condições ambientais, como a altitude, o solo, alagamentos, a salinidade, entre outros.

Mas, desde o descobrimento do Brasil no ano de 1500 até os dias atuais, a paisagem do bioma Mata Atlântica foi pouco a pouco se modificando. Um dos motivos é que grande parte das iniciativas de ocupação e expansão urbana se deram justamente na faixa costeira. Foram séculos de desmatamento para o uso da madeira, de ocupação do solo para agricultura e de crescente surgimento de cidades. Essas ações humanas, que se mantiveram por séculos, resultaram no empobrecimento e transformação das paisagens originais.

 A Mata Atlântica nos dias atuais está bastante fragmentada e tem apenas 8% de sua vegetação original. Atualmente, na área de distribuição do bioma Mata Atlântica vivem cerca de 120 milhões de pessoas, muito mais da metade da população brasileira.

A severa redução do bioma Mata Atlântica em todo o Brasil tem colocado em risco a imensa riqueza biológica e seus altos níveis de endemismo (animais e plantas encontrados apenas neste bioma).
O Estado de Santa Catarina ocupa 95.985 quilômetros quadrados e está totalmente inserido no domínio da Mata Atlântica. Originalmente, as formações florestais preenchiam 85% do território do Estado, ou seja, 81.567 quilômetros quadrados. Os 15% restantes eram ocupados por outras formações vegetais, como por exemplo, os campos de altitude, as restingas e os manguezais.


Fonte: Mata Atlântica: o bioma onde eu moro / textos: Cristina Santos e Emílio Takase.

Lenda da Gralha Azul e Araucária de garrafa pet

Hoje, dia 21/09 comemoramos o Dia da Árvore e em complemento ao informativo do Lendo e Relendo, postamos a Lenda da Gralha Azul e também o passo a passo da Araucária de Garrafa pet, uma excelente atividade pra fazer em sala de aula.
Vale lembrar que a Araucária é a árvore símbolo do nosso bioma, a Mata Atlântica e  a única espécie de pinheiro nativa do Brasil.




Para fazer a Araucária, você vai precisar de:
- 2 garrafas pets verdes (01 de 2 litros e 01 de 1 litro ½);
- Papelão;
- Papel seda cor verde;
- Cone de papelão;
- Fita adesiva e tesoura.
- Tinta guache marrom e pincel
- Caixa de papelão pequena
1. Corte o fundo da garrafa pet. Em seguida corte tiras com 15cm de comprimento por 1 cm de espessura em toda a borda







2. Dobre as tiras conforme a figura.

3. Corte quadrados de 12 cm X 12cm de papel seda verde, amasse e cole com fita dupla face na ponta de cada tira.

4. Com o papelão faça um cone para ser o tronco da araucária. Repita o processo com a pet de 2 litros. Sobreponha uma a outra.
                  

5. No cone de papelão faça umas ranhuras. E sobreponha ao cone de papelão. Na caixa de papelão faça um furo da espessura do cone e encaixe como base, se preferir pinte de cor marrom.
 6. Árvore finalizada 








sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Poesia feita por estudante sensibiliza sobre a situação do Rio Carahá

Confira o vídeo da poesia da estudante da Emeb Nicanor Rodrigues Goulart, que fica próxima ao rio Carahá na cidade de Lages. 
O objetivo da atividade era que os estudantes desenvolvessem textos falando sobre a situação que se encontra o Carahá, e o texto da Maria Eduarda possibilita ao espectador uma esperança de que um dia o rio seja limpo. 


O que são Planos Municipais de Mata Atlântica?

A Mata Atlântica é, atualmente, uma floresta inserida na realidade urbana. Ela foi o “ninho” para as maiores cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis. Vivem na Mata Atlântica quase 72% da população brasileira – mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, segundo o IBGE.

A influência da Mata Atlântica está nas ações mais básicas do dia a dia. A qualidade do ar e da água, a regulação do clima e a saúde do solo dependem diretamente dos remanescentes desta floresta, que também é fonte de recursos e matérias-primas essenciais à economia do país, para atividades como a agricultura, a pesca, o turismo, a indústria e a geração de energia.
A Mata Atlântica é também uma das florestas mais ricas em biodiversidade no mundo. Ao longo do país, ela mostra diferentes feições – incluindo desde as formações de florestasaté ambientes associados, como restingas e manguezais – e é considerada um dos 34 hotspots mundiais – regiões do planeta de maior prioridade para a preservação. Essa floresta abriga cerca de 70% dos animais brasileiros ameaçados de extinção.
No entanto, a Mata perdeu quase toda a sua cobertura original ao longo da história do Brasil. Hoje, restam 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia originalmente. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, temos atualmente 12,5%.
 O que são Planos Municipais de Mata Atlântica?
Conforme previsto em na Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/06, a Lei da Mata Atlântica), os municípios devem assumir sua parte na proteção dessa importante floresta através dos instrumentos de planejamento.
O principal deles é do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), que reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica. A elaboração e implementação do PMMA deverá ser efetivada em cada município desse Bioma pelas Prefeituras e Conselhos de Meio Ambiente (para saber se o seu município está inserido no domínio de Mata Atlântica conforme a Lei, consulte o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica.
Mario Mantovani explica que o plano traz benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. “Quando o município faz o mapeamento das áreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, porque prevê um instrumento que deve ser elaborado, aprovado e acompanhado pelo Conselho de Meio Ambiente de cada município, e já que estamos falando em qualidade de vida, é fundamental trazer a sociedade para esta discussão”, destaca.
Vários resultados importantes para o Município podem derivar do PMMA, como:
- Estruturação do planejamento integrado no município;
- Mapeamento de áreas para fins de regularização fundiária, licenciamento e conservação de mananciais;
- Segurança jurídica com o cumprimento da Lei da Mata Atlântica, da LC 140/2011, e colaboração ao cumprimento do Código Florestal com apoio aos munícipes na inscrição no Cadastro Ambiental Rural e nos programas de regularização;
- implementação de um instrumento norteador e balizador para os Municípios que estão licenciando atividades e empreendimentos em seu território, em virtude da descentralização do licenciamento ambiental pelo órgão ambiental, assegurando igualmente maior segurança jurídica;
– planejamento do município para o enfrentamento dos efeitos adversos da mudança do clima utilizando os próprios ecossistemas da Mata Atlântica para ajudar as pessoas a se adaptarem às mudanças previstas;
- Mitigação de impactos à sociedade de eventos climáticos extremos (por exemplo: deslizamentos, enchentes etc.), na prevenção de ocupações;
- Valorização do Conselho de Meio Ambiente Municipal e operacionalização dos Fundos Municipais de Meio Ambiente;
- Possibilidade de apoio técnico e institucional para capacitação, elaboração e implementação do PMMA por meio das Secretarias estaduais e da Fundação SOS Mata Atlântica; etc.

A atuação da Fundação com os Planos Municipais de Mata Atlântica
A SOS Mata Atlântica acompanha e apoia de perto os municípios que tomam a iniciativa de elaborar seus Planos de Mata Atlântica. Essa atuação inclui ações como o fomento e acompanhamento de projetos de mobilização e capacitação para elaboração dos PMMAs nas diferentes regiões da Mata Atlântica; apoio a municípios interessados em produzir os Planos; suporte ao aprimoramento metodológico de elaboração e implementação destes documentos, divulgação de materiais didáticos e notícias sobre os Planos, etc.
A SOS Mata Atlântica trabalha junto aos governos estaduais pela formulação de uma agenda que possa transferir conhecimentos técnicos necessários ao planejamento integrado participativo, que componha na gestão ambiental dos municípios o PMMA como instrumento articulador de políticas setoriais a serem realizadas no município, em cooperação entre as duas esferas de governo.
Nos municípios coopera na sensibilização de prefeitos e equipes técnicas para definição de planos de trabalho para elaboração dos PMMA, oferecendo material técnico de referência.  E na mobilização dos Conselhos de Meio Ambiente para que, além de aprovar o documento, conforme a Lei, possam realizar a Consulta Pública de Percepção Ambiental elaborada pela Fundação e Instituto Paulo Montenegro, como instrumento de apoio para definição de políticas públicas prioritárias para a gestão ambiental do município, entre elas o PMMA.



Fonte: SOS Mata Atlântica

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Questionário sobre Percepção Ambiental é lançado em Lages


 

A Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Paulo Montenegro lançaram a Consulta Pública de Percepção Ambiental. O objetivo é apoiar e fortalecer as ações dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, Organizações Públicas e Sociais, bem como qualquer outro grupo organizado que, com a realização da Consulta Pública de Percepção Ambiental em seu município, poderá identificar suas deficiências e potencialidades nos temas abordados dentro da área de Meio Ambiente.

A importância da pesquisa em percepção ambiental para o planejamento do ambiente foi ressaltada pela UNESCO já em 1973, no Programa o Homem e a Biosfera (MAB – Man and the Biosphere Programme). Para atingir seus objetivos, o Programa MAB adotou uma abordagem ecológica integrada para as suas atividades de investigação e formação, centrada em torno de catorze grandes temas, e projetada para a solução de problemas concretos de gestão nos diferentes tipos de ecossistemas.

A Consulta Pública de Percepção Ambiental permite coletar dados que indiquem como as pessoas percebem o município onde vivem, sob a perspectiva ambiental, mapear tendências, problemas e possibilidades de soluções. Ao mesmo tempo, possibilita o compartilhamento de informações, a partir de uma metodologia que promove a participação e a mobilização social, e proporciona momentos de reflexão sobre as influências do meio ambiente na qualidade de vida da população (SOS Mata Atlântica).

Assim, tendo em vista que o Município de Lages está elaborando o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, e também iniciará o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que são dois documentos importantes para o planejamento ambiental do município, a Secretaria do Meio Ambiente de Lages em parceria com a SOS Mata Atlântica lança esse questionário de Percepção Ambiental para que os Lageanos possam apresentar seus anseios, preocupações e sugestões na área de Meio Ambiente.

Participe! Acesse o questionário e responda!

Clique aqui e acesse o questionário 

 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Entrevista com o biólogo João Paulo Capobianco


Capobianco esteve no Seminário Preservação da Mata Atlântica (22) e o Lendo e Relendo fez uma entrevista com dúvidas peculiares sobre o assunto. João é biólogo, ambientalista e consultor, doutor em Ciência Ambiental pela USP, foi Secretário Nacional de Biodiversidade e Florestas e Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente (2003 a 2008), quando exerceu, entre outras funções, a vice-presidência do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Foi professor visitante da Universidade de Columbia (2008 a 2009) onde desenvolveu estudos de avaliação e identificação de processos capazes de conter o desmatamento em países em desenvolvimento.

Fundou e dirigiu várias organizações não governamentais no Brasil, incluindo a Fundação S.O.S. Mata Atlântica e o Instituto Socioambiental e é autor de diversas publicações sobre questões ambientais. Atua principalmente nos seguintes temas: conservação ambiental, gestão ambiental, políticas públicas, desmatamento e diversidade biológica.

Porque as empresas/pessoas não conseguem ter um desenvolvimento regional totalmente sustentável?
A questão da sustentabilidade exige alguns ajustes no modo de vida. E, as pessoas muitas vezes têm resistência a mudar, mesmo que você avalie e perceba que a mudança é positiva, mudar gera desconforto e dificuldades, trata-se de uma resistência natural do ser humano. Por isso que é necessário incluir na perspectiva da sustentabilidade, a perspectiva da mudança, comportamento próprios das coisas, pois aí você vai se ajustando, e quando você olhar para trás vai pensar: “Poxa vida por que eu não fazia assim antes?”.

No que a destruição da Mata Atlântica nos atinge?
Diretamente. Tudo depende da floresta, o ciclo das águas, o clima, o controle do solo, o controle biológico que é importantíssimo para combater as pragas da agricultura, para impedir o assoreamento dos rios, então a Mata Atlântica é muito importante para isso, ela garante um equilíbrio onde a gente possa ter mais qualidade de vida.
Quem está no Litoral é mais atingido do que nós da Serra Catarinense?
Não, todos são atingidos, igualmente. Aqueles que estão em locais mais preservados, hoje, tem muito mais conforto ambiental do que aqueles que estão em lugares degradados.  

O senhor acredita que os nossos governantes, na esfera local seja os vereadores, prefeitos e até governadores estaduais estão mais próximos de pensar sustentavelmente ou ainda não? Como você vê essa questão?
Olhando em geral, todos os lugares que eu vou no Brasil e fora, mais especificamente aqui no Estado, eu acho que mudou muito, melhorou muito. A resistência era muito maior, eu lembro quando nós começamos a luta pela proteção da Mata Atlântica, Santa Catarina era um Estado líder em desmatamento, e havia uma enorme resistência em não desmatar, e aqui ainda se praticava o uso de espécies como a Araucária, a Canela, e outras espécies ameaçadas, ainda se usava isso na indústria madeireira, o que era uma coisa inaceitável. Não havia mais quase espécies a serem exploradas, havia muito pouco. E ao longo do tempo a gente percebe como isso mudou, hoje é claro que há resistência, há alguns setores que pressionam, mas hoje a agenda ambiental da conservação é abraçada por quase todos, e isso é muito positivo, pois acabou mudando a mentalidade das pessoas e dos governantes.

Então o que é necessário para mudar a visão das pessoas?
É preciso mudar as formas de ver as coisas, criar percepções que são mais interessantes do ponto de vista econômico e ambiental, que é melhor para as empresas preservar certas áreas do que fazer algum empreendimento que pode trazer resultado a curto prazo, mas grandes prejuízos a longo. Então se trata de um modo de ver as coisas, não se trata de sacrífico, é uma forma de encarar as coisas diferentes, é uma forma de fazer as mesmas coisas de forma adequada, com respeito a natureza, conservando-a. Por que eu não posso ser um agricultor, e produzir bem, e proteger as minhas nascentes? Eu posso, e pode ser melhor pra mim. É que as pessoas achavam que tinham que ocupar tudo, desmatar tudo e plantar, não é assim. Não é sofrimento, eu não tenho que mudar meus hábitos pra pior, é para melhor, ter mais coerência comigo mesmo e com a natureza. É um ganho para todos.

Quem é o principal culpado das mudanças climáticas?
Somos todos nós! Não existe o maior culpado, poderia falar, o Estados Unidos é o maior emissor, a China o segundo, mas não vale a pena ir por aí. Se todos nós formos nos conscientizando, fazendo ações importantes, por exemplo aqui, recuperarmos a Mata Atlântica que foi desmatada, imagina a contribuição que nós estaremos dando. Vamos estar diminuindo, vamos parar de emitir, essa é uma contribuição. Então, eu diria que todos nós somos culpados, estamos em uma sociedade extremante consumista, a gente joga fora as coisas que estão novas e isso gera produção, gera emissão. Todos nós devemos nos conscientizar, e assim podemos cobrar aqueles, quando tivermos uma postura adequada, ai podemos cobrar aqueles que mais emitem.

Na sua visão como será o mundo daqui a 20 anos?
Eu acho que vai ser melhor, eu vejo que o entendimento dos problemas está aumentando na sociedade humana, e não só no Brasil. Como a própria China, que se tornou uma época o maior emissor, eles estão investindo pesado em energias alternativas, baixa emissão. Hoje são líderes de energia eólica, estão mudando práticas. A Europa é quem está mais a frente, colocando programas de mudanças completas na produção de energia. Há uma mudança, a própria Conferência de Paris*, nunca os países se reuniram pra dizer: Vamos fazer a coisa certa. Tudo bem que tem prazos que a gente pode reclamar, tem que ser mais rápido, não era bem isso… claro, mas ele trás uma mudança de postura. Mas acho que poderia ser pior, a gente tem chance.


** COP21 (Conferência das Partes/ONU): conhecida como Conferência de Paris. Realizada em 2015, foi uma sessão global onde as decisões foram tomadas para cumprir as metas de combate às mudanças climáticas.

Público presente no Seminário Mata Atlântica

terça-feira, 28 de junho de 2016

Região discute os Planos de Preservação da Mata Atlântica

Secretários Municipais de Meio Ambiente e técnicos das prefeituras participaram na manhã do dia 23 de junho, de reunião no auditório da Amures para conhecer as ações que estão sendo realizadas para implementação do Plano Municipal de Preservação da Mata Atlântica de Lages. O evento faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente.

As informações foram repassadas por uma equipe da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi, de Atalanta. Considerado um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo, a Mata Atlântica é ao mesmo tempo o segundo mais ameaçado de extinção, segundo dados da equipe da Apremavi.

E por ter 70% da população brasileira dividindo espaço com este bioma é que é grande o desafio para se implementar os planos de preservação. O diálogo iniciou com Leandro Casanova que falou sobre o ordenamento territorial da região. Ele discorreu sobre pontos fortes, fracos, aspectos econômicos e sociais, oportunidades e ameaças diante das mudanças climáticas.

Mirian Prochnow falou da importância da implementação do Plano de Preservação da Mata Atlântica, de forma participativa da comunidade e entidades. O plano segundo ela, tem de ser concebido como um instrumento para se pensar o que se quer realmente dos municípios. “Nesse plano pensamos soluções para situação econômica e de meio ambiente”, citou.

A reunião teve apoio de várias entidades como o Consócio Serra Catarinense – Cisama, Polícia Ambiental, Instituto José Paschoal Baggio e outros, cuja proposta foi sensibilizar os municípios da Serra Catarinense para que implementem seus Planos de Preservação da Mata Atlântica. Essas ações dos planos estão alicerçadas no foco de uma perspectiva econômica, social e ambiental.


Texto: Oneris Lopes 
AMURES (Associação dos Municípios da Região Serrana)

terça-feira, 21 de junho de 2016

Inscrições online para Seminário encerradas

Recebemos 118 inscrições online para o "Seminário Mata Atlântica" que acontece amanhã (22).

Mas não se desespere! 

Se você ainda não se inscreveu, amanhã no horário do credenciamento, às 08h00, você pode fazer sua inscrição.

Local: Auditório de Engenharia Ambiental no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV/Udesc)


sábado, 18 de junho de 2016

Seminário traz João Paulo Capobianco

João Paulo Ribeiro Capobianco estará no Seminário Regional "Mata Atlântica".

Capobianco é biólogo, ambientalista e consultor, doutor em Ciência Ambiental pela USP, foi Secretário Nacional de Biodiversidade e Florestas e Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente (2003 a 2008), quando exerceu, entre outras, as funções a vice-presidência do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Foi professor visitante da Universidade de Columbia (2008 a 2009) onde desenvolveu estudos na avaliação e identificação de processos capazes de conter o desmatamento em países em desenvolvimento.

Fundou e dirigiu várias as organizações não governamentais no Brasil, incluindo a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Socioambiental e é autor de diversas publicações sobre questões ambientais. Atua principalmente nos seguintes temas: conservação ambiental, gestão ambiental, políticas públicas, desmatamento e diversidade biológica.

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Inscreva-se Seminário Mata Atlântica

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Programação completa 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Oficina com professores no Mês do Meio Ambiente

Realizada dentro da programação do Mês do Meio Ambiente, a oficina Pequenas atitudes, grandes mudanças foi realizada nos dias 13 de junho com professores da rede estadual e dia 14 de junho com professores da rede municipal. No período matutino foi feito a parte teórica e prática e a tarde saída a campo no Aterro Municipal de Lages, Cooperlages (Cooperativa de reciclagem) e Parque Municipal.



Professores da rede municipal:

















Professores da rede estadual: